segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MOMENTO DE EMOÇÃO

RODRIGO YAMAMOTO


01/10/2010 - às 6;35 da manhã
E VOCÊ CHEGOU
NAS PRIMEIRAS HORAS
DO DIA PRIMEIRO
DO MÊS DE NOVEMBRO
ÀS 5;30 DA MANHÃ.


MADRUGADA FRIA
LÁ FORA CHOVIA
MAS A FELICIDADE
NOS AQUECIA

CONTAGIAVA A ALEGRIA
DA TUA CHEGADA.


AQUI AINDA É OUTONO
NO BRASIL SEGUE PRIMAVERA
QUANDO ENTÃO SE DEU
O FIM DA ESPERA...


UM MENINÃO
PESANDO 4.112 K.
DE ENERGIA PURA E LINDA.


BEM VINDO ÀS NOSSAS VIDAS
RODRIGO!


EM PROFUNDA ORAÇÃO
AGRADEÇO A DEUS PAI
POR MAIS ESSA IMENSA EMOÇÃO.


sábado, 28 de agosto de 2010

LAÇOS DE AMOR


Esse cordão umbilical

Jamais será rompido

Pois o amor e a compreensão

Faz essa união ser infinda

Em sublime paz e harmonia.




"FAMÍLIA - O MEU MAIOR TESOURO"

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

COMO É BOM SONHAR // E JUNTOS ESTAR

ALEXANDRE OLIVEIRA e CLEIDE


Da distância que nos separa,
Ouço o barulho e sinto a brisa
Que provém do mar,
E de leve nos chega a contemplar.

Na deslumbrante visão que ampara
A lágrima da saudade suaviza
O velho mar sempre a murmurar
Traz lembrança que não quer cessar.

Ou, não seria por um acaso a rosa
Que dentre nós mais uma vez desperta
E em lindos gracejos se manifesta…

Desperta ela, mais uma vez vistosa
E com sua pura essência, nos oferta
Uma poesia, em maviosa seresta.

Quem sabe o mar que de tão impávido
Torna a nos banhar, e em brumas
Convida-nos para amar.

E é esse convite, terno e ávido
Que levita sob ondas, como leve pluma
Que nos leva a esse sonho a abraçar.

Ah!… Como é bom sonhar!
E nos teus braços me render…

Sonhar… É contigo estar
E todo querer do amor viver…


Com a esperança de um dia voltar
A te reencontrar!

Aos teus braços ainda irei retornar
Nunca deixe de sonhar…


terça-feira, 24 de agosto de 2010

LÁGRIMA DA SAUDADE

DELEY e CLEIDE


Brincam com a brisa os girassóis,
Ensaiam uma cantiga os rouxinóis.

Margaridas em brancos lençóis,
Dispõem-se diante da luz de sóis,

O sol, sereno aconchega o dia,
Colibris esbanjam categoria.

A natureza em formosa poesia,
Deita a sua aquarela em harmonia.

Rosas multicores exalam suavidade,
Uma criança sorri; inocente felicidade.

Sem a sombra ou vulto da maldade,
Resplandece na face sua verdade.

Folhas caem pelo chão,
Sem rumo – logo se vão…

Quem sabe, elas te acharão
E de volta aqui te trarão…

Na estação, lamenta alguém,
Deve ter perdido o ultimo trem.

Ou sente a falta do seu bem,
Que deixou atrás ou mais além.

Ao longe, ouço dobrar de um sino,
Exorcizo o meu desatino.

Ah! Se soubesses menino,
Quão difícil é seguir esse destino…

Mas, descontroladamente me vi,
Sentindo uma saudade doída de ti.

Eu apenas por aí andei, e sobrevivi…
Sem ti e o teu amor, quase morri.

Pago um alto preço por acreditar,
Que como te amei – irias me amar.

Preço maior pago eu, por ainda te amar
E em segredo em mim te guardar.

Enquanto os comuns das coisas passam,
Incomuns – meus olhos embaçam.

E meus olhos rasos d’água os seus caçam,
Infelizes – não mais o teu olhar traçam.

Deixo escapar um suspiro sonoro,
Tento me conter; não dá; então choro.

A tua lembrança no peito em coro
Fecunda a lágrima, em silêncio canoro.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

REIVENTE A PAIXÃO

CLEIDE e CORCEL NEGRO

Teu corpo chegando à noite
A tua alma tomando a minha
Em mágicas linhas - pernoite
A sedução que me desalinha.

No aconchego do teu corpo
A paz encontrada sobre mimos
Com sorriso aberto doce e suave
Repouso teu corpo sobre o meu

Faça-me sentir os teus toques
Todo o meu corpo - provoque
Deslize ardentes as tuas mãos
Arrepiando-me prazer evoque.

Fluo com candura meus dedos
Sinto a vibração de menina
Passeio sôfrego os meus lábios
Descubro a chama da mulher

Represe-me nos teus versos
Reinvente-me em poesia nua
Delire nos meus vales lúdicos
Marque-me com a paixão tua.

Aqueço-te em guardins de odes
Designo que renasça a poesia
Cunhar sob anjos e querubins
O perene bit do amor sem fim.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PARABÉNS, AMADA FILHA!


Sexto sentido apurado
A alma doçura em flor
O seu olhar apaixonado
É pura essência do amor.





O seu nome é um *lírio
A sua voz uma canção
O seu sorriso um colírio
Bem maior, o coração.



Parabéns, Princesinha!
Doce amiga - filha, irmã
Do esposo - uma rainha
Luz das noites e manhãs.



Parabéns, minha filha amada!
Você, eterna menina, é o anjo que perfuma a minha vida com carinhos,
Amor e cuidados.
Que a vida te abrace hoje e sempre, com o amor dos mais puros
E pelos céus, sejas mui abençoada.

Patricia Yuri Yamamoto de Oliveira
Significado do nome Yuri = Lírio

20 de agosto

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FICA COMIGO // CONTIGO VOU ESTAR

CLEIDE e CORCEL NEGRO


Fica comigo mesmo distante
No longínquo unido estamos
Mesmo que as suas mãos jamais me alcancem
Em sintonia, seu corpo pequeno, sempre tocarei
Fica comigo mesmo amante
Amando-te sempre em paz
De todos versos impossíveis que ao céu me lancem
Meus reversos além da galáxia irão buscar os seus.

Esteja presente no meu dia
Um braço de mar cotidiano
Mesmo que perdidos sejam todos os meus passos…
Por corretos rumos quero levar-te no teu caminhar…
Esteja sempre vivo na poesia
Não deixarei perecer os versos
Que sinto abraçar-me à noite, como fossem seus braços
Na escuridão, em teu corpo colar e permitir o amor fluir.

Esteja propiciando a paixão
Ardendo no corpo inegável
Mesmo que jamais presencie os meus lábios em cio
Mágico em toque fervoroso extrairá longos gemidos
Esteja colhendo toda emoção
Vivendo o extremo da paixão
Dos orgasmos que te entrego, e ao seu olhar me delicio
Das turgescências e êxtase em seu sorriso me glorifico.

Fica comigo e nada temerei
Em meus braços te carregarei
Mesmo que jamais eu possa sentir seu corpo no meu
Pelos percursos traçados de esperanças seguiremos
Fica comigo e não despertarei
Eternamente contigo vou estar
Desse sonho de amor, em que vivo que foi e será só seu
Sonhando sempre contigo nunca essa chama se apagará.


DESTE-ME // DEI-TE

CLEIDE e JAMBO


Deste-me
Da vida a doçura
Do sonho, a realidade
Da paixão ardente, a brandura
Do amor, a sonoridade
Do desejo, a ternura
Da busca, a felicidade.

Entreguei-te
O meu desejo sem pudor
Minha alma e seus espaços
Meu aconchego e meu calor
Minha poesia num belo laço
Meu momento sublime de amor
Meu corpo em teus braços.

Devolveste-me
As primícias do amanhecer
Um mundo sem marasmo
Encantamento ao meu viver
Num verso longo e pasmo
A plenitude do meu prazer
Na poesia do teu orgasmo.

UMA NOITE DE PRAZER

ALEXANDRE OLIVEIRA e CLEIDE


Um perfume de mulher
Que paira no ar, quando
Ansioso, estou esperando
Você chegar.

Invadindo como brisa
No teu corpo ao luar
Findo a tua espera
Tomo meu, o teu olhar.


E quando te aproximas
Queres tu me encantar…

E com pura essência
Chego querendo te amar…

Uma doce fragrância,
Uma linda canção,
Taças, unindo-nos
Em um só coração.

No cheiro que inebria
A noite que se inicia
Corações acorrentados
Fazem dos corpos poesia.

Um amor preste a nascer,
Uma paixão louca que nos
Faz querer; um só viver...

Espaço entre nós, não há
Só existe amor e querer
No desejo de nos ter…

Um coração que nos convida
Para Uma Noite de Prazer.

Corações em mágicos versos
Vivendo Uma Noite de Prazer.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AO VENTO… // O SILÊNCIO...

CLEIDE e MARISAES


Nada do que foi
Foi verdadeiro pra ti.
Voltará a ser
Talvez, um dia pra mim…
Tudo foi sonho
Mera ilusão!
Rabiscos no tempo
Deslizes, momentos
Só dois ao vento
No silêncio do mundo…

Nada eu fui…
Foste tanto enfim!
Nada foi você
Ao ignorar as minhas certezas.
Só éramos sonho
Um indizível caminho…
Murmúrios soltos
Frases abertas.
Que além se desfez.
Sem conexões diretas.

Templo de versos
Amor descoberto
Unos pelo espaço
Vagos passeios…
Por curto tempo
Viver sem espelhos!
Separados…
Desatados…
Morrem ao vento
Finda o lamento...


UMA MIRAGEM // ILUSÃO

MARIA NELCI e CLEIDE


Fictício coadjuvante das ilusões
A viver num mundo tresloucado,
Submerso em sonhos.

Mero criador de fugazes paixões
Desvanece o verdadeiro amor
No olhar perdido em sua dor.

Fantasias e quimeras de um tempo
Onde todo sonho sonhado
No alvorecer se fazia logrado
Enfatizando o sentimento.

Fio a fio o tempo desfiava
A trama de um sonho vivido
Escurecendo a luz da alvorada
E o sentimento outrora límpido.

Mas, a fonte de sonhos secou,
Inundado em lágrimas o desgosto
Náufrago do amor que não vingou.

Em cascata de lágrimas se tornou
Secando a sua alma no desamor
Perdido ao vento o sonho findou…


O sol agora se afoga no mar
Vendo a lua a refletir seu clamor;
Nos ponteiros do tempo um sonho;
A miragem de um grande amor.

Imerso na ilusão, é naufrago no mar
Só a lua discreta ouve seu clamor
O tempo se adianta além no horizonte
Tatua a miragem do mais belo amor.

TARDE PRA SONHAR! ? // ATÉ A NOITE CHEGAR...

CLEIDE e RS T


Parece me ser tarde pra sonhar
Tão tarde quanto, a hora do meu tempo
Que levou a minha inocência.

É cedo! O dia apenas amanheceu,
O teu tempo é que anda depressa
A inocência nunca teve pressa.

Parece me ser chuva essa ausência
Forte em tanto, que esconde o menino sol
E a menina lágrima sai a brincar.

Chuva corpo e alma a se molhar
Menino sol, menina lua, eclipse lunar
Nas sombras a ausência a brincar.

Parece que perdi em algum lugar
As asas de sonho, que nos vôos bem altos
Dava a visão do amor em fulgência.

No esplendor deste amor
Vamos dar asas à imaginação
E acordar este coração.

Parece que tanto corri em urgência
Tanto quê, nem percebi céus, luas e mares
Perdendo no tempo, horas de sonhar.

Na natureza nada se perde dos tempos idos
Transformam-se. Recuperemos os perdidos
Antes de nos encontrarmos arrependidos.

Parece que essa vontade de te amar
Só cresce nos versos d’um sonho ao tempo
Sonho tempo em que te uno às poesias.

Nunca fui elo apenas de poesias
Era o verbo amar de cada dia
Declinados com toda alegria.

Parece que te carrego pelo meu dia
E em grande tanto te faço meu sonho-noite
Tarde pra sonhar! Será? Vou indagar ao luar.

No teu coração quero sempre estar
Dos teus sonhos não ser o fardo ao voar.
Por que nesta noite não acordar?

BORBOLETAS VOAM // À LUZ DO TEU OLHAR

DI CAMARGO e CLEIDE


Voe borboleta, voe
Alce vôo
Abra suas asas
Lance-se no ar
Ganhe as alturas
O espaço é seu
E a beleza de voar, é sua.

Voarei em teu lugar
Alto será meu vôo
Comigo o teu sonhar
Pelo espaço do céu azul
Levarei em minhas asas
Colorindo o meu voar.

Faça das nuvens a sua estrada
E da lua, a sua morada.
Pouse em quem te admira.
Fuja de quem te ataca.

Teus versos nas nuvens brancas
Aconchegará minha morada
Eu pousarei em almas claras
E me desviarei de quem maltrata.

Voe borboleta, voe
Porque no prazer de voar
Eu não te acompanho.

Não deixe de comigo voar
Solte livre tua imaginação
Para em sonho se completar.

Na prisão que te fez bela,
Não te visitei.
E na paz da liberdade,
Não posso te seguir.
Voe borboleta, voe.

Nesta prisão que me guarda
Quero te encontrar
E na paz que me fez liberta
Quero teus olhos fitar
Voando bela, mais amar.

Nas tuas asas transparentes,
A natureza te coloriu.
E em cada cor,
Ela te fez linda.

E sobre estas asas translúcidas
Herdadas da natureza
Quero todo amor do teu ser
Cobrindo-me de beleza.

Voe borboleta, voe
Por quê?
Porque borboletas voam!

À luz do teu olhar voarei
E junto a mim
Todos os teus versos eu levarei!


RAZÃO DE AMAR // LIVRE SONHAR

MARIA NELCI e CLEIDE


Amor é fluorescência
É complacência

É candura
É poesia pura

É de todos os males, a cura
É da escuridão, a alvura

É ação que na reação se propaga
É a canção que uma dor apaga

É luz que ascende
É a paz que se estende

É magia
É harmonia

É sedução
É intenção

É da fome de vida, o pão
É da alma o precioso grão

É incandescência
É magnificência

É fascinação
É inspiração

É fonte da vida
É vida ungida

É iniciação
É continuação

É essência contida no coração
É a química sem explicação

É plenitude
É virtude

É paixão
É fusão.

Se com tudo isso você não tiver razões para amar,
(Ou difícil está, de encontrar a quem ele dar…)

Adormeça e se permita sonhar, e que no sonho
(que seja ele, um mundo bem mais risonho)


Você encontre uma nova razão para amar
E achando a razão, em sonho real possa se tornar.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

O DIA QUE TE AMEI…

CLAYTON JOSÉ ZÉTOLA e CLEIDE


Dia normal… Folhas ao vento,
Olhar alegre, doce alento,
Dia normal, sem nuvens, com sol a iluminar meu rosto,
Um dia pintado pelos anjos, Serafins e arcanjos

Dia tão igual… Tudo em movimento
Ternura dum olhar, silêncio ao vento.
Dia normal, os raios de Sol a iluminar faces
Arcanjos do azul celeste faziam obra de arte.

Dia normal, o sol a brilhar, como se homenageasse este dia,
Um dia onde a detentora dos segredos do amor, se fazia mistério,
Onde o toque trazia uma magia imensa ao ar que respiramos.
Um dia onde aprendi o doce gosto do amor,
Aprendi a suavidade do olhar.

Dia que parecia ser igual, mas no ar, algo diferente
Um dia em que o relicário que guardava o amor e segredos
Abria-se, e envolvia com seus mistérios atraentes…
Um dia, não tão igual aos outros, pois do amor
Eu recebia a sua essência e o seu gosto.

O êxtase do querer,
Aprendi que num dia normal, com folhas, êxtase, sol, segredos,
Num dia normal para tantos, onde nossa vontade era a maior lei,
Num dia lindo, como nunca te amei!


Descobri nesse dia o que é se doar e se ter por inteiro
Descobri que um dia, como tantos, tudo pode ser mágico
Pra muitos, normal, o dia que pra mim foi tão especial
O dia que te amei como nunca e do paraíso abriu-me o portal.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

EU E VOCÊ PAI...


Pai...
Agora somos eu e você
Numa troca constante
De dia e de noite.
Assim é nossa jornada
Trilhamos juntos os caminhos
Trocamos a amizade
O carinho, o respeito
Partilhamos nossas alegrias
Dividimos os fardos
Derramamos as mesmas lágrimas
Relembramos o passado
Damos as mãos no presente
E o futuro?
Enquanto tivermos vida
Estaremos sempre juntos
Eu te conheço pelo teu silêncio
Conheces-me pelo meu olhar
E sempre nessa troca
Caminharemos lado a lado
Porque este nosso caminho
É todo feito de amor e carinho.


08/08/2003

"Quanta saudade de você Pai"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DELEY e NILZE


Eu fui pelo poeta, surpreendida
Com a visita e também comentário
A sua escrivaninha por mim foi lida;
Guardo as suas palavras em relicário.

Logo me encantei com sua poesia
E fã eu me tornei dos seus versos
Tinha tanto brilho, cor e harmonia
Tinha um coração em amor imerso.

Mais tarde, a sua musa eu conheci
E uma bela amizade entre nós nasceu
Deu-me carinho quando eu esmoreci
Lembrou-me da força de nosso Deus.


Dom recebido do divino
Exemplo de força e coragem
Lúcido e um grande sonhador
Extrai da vida dor tornando-as amor
Yang’ poeta livre de grande valor.

Não teme os infortúnios
Instaurando paz onde for
Lua mimosa do seu lindo Sol
Zelosa, cuidando-o com amor
E de musa se faz, com ardor.


13/04/2007

sábado, 24 de julho de 2010

OS BRAÇOS DA POESIA...


DELEY e CLEIDE

Se eu não fosse poeta,
Eu nada seria,
Minha vida não seria completa,
Faltaria a poesia.

No céu a menos teria
Uma luz que interpreta
A verdadeira poesia
Com rimas ricas e seletas.

Se eu não fosse poeta,
Eu não sobreviveria,
O alvo não atingiria a seta,
E eu me perderia.

E que triste seria
Os versos sem profeta
Que de encanto e alegria
Faz a vida mais completa.


Se eu não fosse poeta,
A porta fechada estaria,
As asas não estariam abertas,
Meu sonho não voaria.

Ainda bem que tens poesia
Nessas veias de poeta
Pra voar em plena harmonia
Trazendo-nos ela esteta.

Se eu não fosse poeta,
Nublados seriam os meus dias,
As noites seriam discretas,
O lampejo de loucura não fluiria.

E muito se perderia
Sem seus versos, como meta
Ganha mais viço nosso dia
E a noite, sua poesia aquieta.

Se eu não fosse poeta,
O vazio me envolveria,
A minha canção seria incerta,
O caminho eu não seguiria.

Se não fosses, o que seria
Das almas de dor repleta?
És tu, com a sua poesia
Que esperança traz em reta.

Como eu sou grato por ser poeta!
O Criador bem que sabia;
A minha origem só seria certa,
Se fosse nos braços da poesia.

Bendito os braços da poesia
E a luz que te acolhe dileta
Pois nos deixa em sintonia
Com o maior de todos os poetas.


terça-feira, 13 de julho de 2010

A ESTRELA E O CORCEL

CORCEL NEGRO e CLEIDE

Vi uma estrela tão alta
Vi uma estrela tão fria
Vi minha vida vazia
Era uma estrela tão alta
Era uma estrela tão fria
Era uma estrela sozinha.

Eu vi um Corcel de mim distante
Galopando em prados verdejantes
Solitário, tanto quanto eu me via.
Um Corcel sobre areias de ilusão
Viajante pelo mundo dos sonhos
Buscando no céu a luz da paixão.

Luzindo no fim do dia
Por que de sua distancia?
Para minha companhia
Não baixava aquela estrela
Por que tão alto luzia?

O que o destino nos reservava
Na distância que nos separava?
Senti nossos olhares se tocarem
Mas como fundir o céu e a terra
E não ser o amor um sonho alado?


E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do dia.

Meu coração foi então ouvido
E a súplica de amor respondida
Minha luz nascia esperançosa
Só pra te iluminar noite e dia…


Eu te amei no passado…
Eu te amo no presente…
Se o futuro permitir
Eu te amarei eternamente.

Amei-te em tempos idos
Amo-te mais no tempo hoje
Esse amor não será corrompido
Em mim e em ti terá eterno abrigo.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

O MEU UNIVERSO // EM UNI-VERSO

JOSÉ RIBEIRO ZITO e CLEIDE

Quando a nuvem passa, sou mar e céu.
Quando o sol nasce sou estrela da manhã.
Quando a água corre sou a nascente do rio.
Quando tu passas sou rubra comoção.
Quando me olhas desse jeito sou teu amor.

E no passar da nuvem jogo-te meu véu
Refletindo no Sol o brilho do meu olhar
Renasço pra ti, nas águas tranqüilas do rio
Em relance rubro de flor, sou-te a imagem
Passageira do Universo repleto de calor.

Sou em tudo sendo o pouco do que sou,
E, no entanto neste pouco sou tanto
Quando nos lábios assobio um raio de sol
Que me desnuda a voz do coração.

Sou uma parte de ti, és meu tudo em amor
O pouco nada pouco, do sentimento maior...
Colhendo nos lábios, o néctar do fruto mel
Pecado divino, de corpo e alma sem temor.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

CORAÇÃO EM ESPERA / / COMPASSO

CLEIDE e HELENA SERENA

Olho o relógio
As horas não passam

Conto as minhas horas
E também os minutos

Chego à janela
Não vejo ninguém

Vejo o tempo
Olho para o céu

Tempo... Nuvens...
Anunciam tempestade

Que não correm
É tarde... Mas eu espero

Nem me socorrem
As horas não passam

Lá fora instável
E eu insegura

Ora frio – ora ameno
Meu coração sereno

Ora sol – ora chuvoso
De esperar, se agitou

Tanto quanto
Nada mais me restou

O tempo em espera
Meu coração em compasso

Do meu coração
A esperar na janela

Que ora é manhoso
Outras vezes tinhoso, não desiste

E ora tão impetuoso
Apaixonado... Esperançoso.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

NO SILÊNCIO DA NOITE // ESTAREI CONTIGO

GIL DE OLIVE e CLEIDE

Sua voz estou procurando ouvir
Junto, ao silêncio da madrugada,
Na noite, que não consigo dormir
Mas até agora, não escutei nada.

Escute com toda a tua atenção
Esta noite, por ti eu serei ouvida
A minha voz tomará teu coração
E pela madrugada te será rendida.

O sono, já não aparece por cá
Talvez, fugindo de sua saudade,
Você pensando, em mim não está
Esconde na noite, essa felicidade.

Não te deixarei do sono ausente
A saudade não te será a parceira.
Tenho-te em mim e em ti presente
Não será a solidão, companheira.

Essa noite, que um século já dura
Esta muito longe do amanhecer,
Esta tão silenciosa e tão escura
Que nem as estrelas consigo ver.

Abra os olhos da alma e me verás
Pois nas noites estou a te olhar
Entre estrelas, tu me encontrarás
Porque nunca deixei de te amar.

Também não vejo o sinal da lua
Hoje, só consigo ver escuridão,
Por que essa triste saudade sua
Vai escurecendo meu coração?

Essa distância fria e prepotente
Faz tristes corações enamorados
E o amor, em nós, tão crescente
Em saudade deixa-nos desolados.

Vou esperar ansioso pelo dia
Já que não aparece o meu luar,
Já sei que não me trará alegria
Por que esta longe desse lugar.

Repouse sereno o teu coração
E espere-me no despertar do dia
Não tardo em te fazer de emoção
O amanhecer, em braços de poesia.

Esta tudo tão triste e deserto
E sua voz, não veio me procurar,
Então por que te sinto tão perto,
Se não quer, comigo falar?

Esse tempo triste e tão deserto
Se apagará, quando o meu olhar
Bem de perto ver o teu. E é certo;
É ele, que desse amor vai falar.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

NO OLHAR… // A DESILUSÃO

DELEY e CLEIDE

Eu fiz de tudo;
Calei meu canto,
Fingi de surdo,
Sequei meu pranto.

Em templo santo
Meu verso mudo
Sem mais o manto
Foi sorte ao ludo.

Eximi o peito,
De outros sentimentos,
Fiquei sem direito
A tantos momentos.

Em isolamento
Por caminho estreito
Deixei o sofrimento
Fazer de mim seu feito.

Segui seus passos,
Fidedigno como um cão,
Perdi meus traços,
Ignorei a razão,

Na mais cega ação
À sombra do cansaço
Vaguei em anulação
Na vida aos pedaços.

A entrega foi total,
Pobre coração!
Desse erro fatal,
Restou a solidão.

Sem compaixão
Num enredo desleal
Foi certa a direção
Da solidão brutal.

Hoje sou rascunho,
De um ser a andar,
Com a dor em punho,
E desilusão no olhar.

Hoje sem amar
Da desilusão faço cunho
E o poema a espreitar
Guarda-a, em testemunho.



SARAMAGO



Morre um grande escritor

Mas a sua obra permanece

Eternizada no leitor.


domingo, 13 de junho de 2010

MAIS UM ANO AGRADEÇO...



Hoje só tenho a agradecer
Ao Senhor Deus
Por minha vida e pelo amor


Por mais um ano que me deu
Por todos os que amo e sou amada
Pelos caminhos em que pisei
E por todos os que ainda pisarei.
A ELE... Humildemente
Dou e sempre darei GRAÇAS!

Tudo que tenho e sou
Eu devo aos ensinamentos DELE...
Sem ELE, eu não seria o que sou;
Esperança - Fé - Perdão
Poesia - Amor.


13 de junho



quinta-feira, 10 de junho de 2010

A VOCÊ... MEU AMIGÃO!

Olho-te e me assusto
Vejo o quanto o tempo correu
Parece que foi ontem que nasceu
Você, o meu primogênito!
O menino de muitas artes
Levado e tão esperto
Tornou-se homem guerreiro
Assumiu a vida sem medos
Foi sempre firme e forte
Não deixando nunca a sorte
A tua mãe e irmãs...
Carinhoso e sempre amigo
Deu-se em bom abrigo.


Você casou muito cedo
Com aquela que te completa
E não medindo esforços
Foi buscar com ela, no Japão
A realização de sonhos e metas.
Sei que não gostas de poesia
Não é o seu forte...
Por isso achei melhor a prosa
Ao pé do ouvido
E não me prolongarei...
Mas não poderia deixar em branco...

Homenageando-te como meu amigo
Parceiro fiel e inseparável
Meu braço direito em tantas horas
Mesmo assim, tão distante...
Eu te amo meu meninão!
E oro dia e noite para que Deus
Sempre te proteja, te abençoe
E te faça muito feliz.
Receba os meus abraços e beijos
Cheios de amor, dengo e emoção.
Meu querido e amado filhão
Você é um lindo pedaço de mim!


Claudio Yuso Yamamoto

Significado do nome Yuso = Coragem


10 de Junho


sábado, 29 de maio de 2010

CORAÇÃO EM ESPERA // ESPERANÇA IMPERA


MARISAES e CLEIDE

Palavra que não exprimo,
Verso só, que nem rimo

Desejo que não me reluz
Prazeres que não me seduz

São tardes e noites vazias…
Sem encanto, sem aroma de poesia

Esperançosa e infeliz…
E da solidão uma aprendiz

Aguardando um leve toque,
Que intensamente me provoque

Sinais de qualquer emoção
Que seja mais forte que a razão

Alguma coisa bonita,
Que se torne infinita

Que mexa com meu coração…
E reascenda em mim, a paixão.



quinta-feira, 20 de maio de 2010

O AMOR QUE INVENTO // REINVENTO...

EDIL FRANCI e CLEIDE


O amor que invento
É feito de brisa e de vento
Tem a força do furacão
Não busca o arrependimento
Não balbucia lástimas e lamentos
Pois é forjado no fogo da paixão.


O amor que inventas
A minha poesia reinventa
Acolhendo toda tua emoção
Que de beleza não se ausenta
E em nós dois fundamenta
A mais verdadeira inspiração.

O amor que invento
Tem o concreto pensamento
Que teima em voar pelos espaços
Acende seu lume no firmamento
É lenitivo, profilático ungüento
Que reconstrói meus pedaços.


O amor que inventas
Aos meus versos acrescenta
A liberdade, de em céu azul voar
Com a alma nua e de amor sedenta
Reconstruir um horizonte magenta
Para o poema renascido, pousar.

O amor que invento
Tem mais que simples sentimento
É caminho que não tem fim
É feito de um eterno momento
Da fonte que sacia o coração sedento
E que jorra límpido de dentro de mim.

O amor que inventas
Com leveza, a mim se apresenta
Em forma de páginas infindas...
Como folhas de brisa, que venta
Um sentir do coração, que reinventa
As linhas duma poesia, por vir ainda.


terça-feira, 18 de maio de 2010

A UM ALGUÉM ESPECIAL...


Os seus olhos me fitaram...
E no silêncio de um sorriso
Ele me trouxe de volta o siso
Nos lábios que se abriram...

Eu lembro que pouco falei
Mas... Muito, ele me ouvia
Leu a minh'alma em poesia
E ao seu verso eu me calei...

Então tomou a minha mão
E me mostrou a lua no céu
Fez das suas rimas, um véu
Aquietando o meu coração.

A sua voz, então me pediu...
Seque agora esse seu pranto
De lágrimas não é este manto
Que a poesia, em nós cerziu...


Dedicatória feita, em dezembro de 2006
Ao amigo e poeta – Corcel Negro.



VERSOS SOLTOS / POR VÉUS ENVOLTOS


HELENA SERENA e CLEIDE

Na minha alma
Em branca palma

Presa a você
E tão a mercê

Palavras...
Lavas...

Emoção...
Introspecção...

Vontade de viver
De realmente ser

Versos presos
Coesos, indefesos

A inspiração não vem
Se ausenta e nem...

Minha alma se solta
Numa luz envolta

E traz a poesia de volta
Por aura em escolta

E eu renasço em versos
Estrela no universo

E me refaço
Em finos traços

Refazendo meu eu
Espaço tão meu

Me redescubro
Assumo azul e rubro

Em versos
De tons diversos

Em prosa
De essência, rosas

Em poesia
De mágica grafia.


http://recantodasletras.uol.com.br/duetos/1004792


sexta-feira, 14 de maio de 2010

SÓ VOCÊ, POESIA!


ANGELA CONDE e CLEIDE

Nas minhas horas de angústia
É só você quem me alenta
Abraça as minhas tristezas
As sombras da alma afugenta.

Faça sol ou faça chuva
Sendo noite... Sendo dia...
O teu véu não deixa turva
A inspiração que se inicia.

Entendendo o meu lamento
Absorve o meu sofrimento
Partilha comigo as dores
Diminuindo os meus rancores

Desvendando os segredos
Desta alma entristecida
Revelas sem nenhum medo
Pedaços da minha vida.

Não sei o que seria de mim
Se não a tivesse encontrado
Tornando-me menos ruim.

E só tu, a mim, já basta!
Porque preenches o vazio
Guardando-me sempre casta.

Por isso, poesia, agradeço
Por ter dado a minha vida
Um delicioso tempero.

Poesia, com teu mel e sais
Adoças e perfumas o caminho
Revestindo-me de teus cristais.



terça-feira, 11 de maio de 2010

SE O PASSADO REGRESSASSE

BEIJA-FLOR e CLEIDE

Sorvendo restos na memória da saudade
Trespassa o tempo, deste tempo em que não mando
Proscrito dum amor que não comando
Força maior rasgando a estria pela metade.

 
São cacos que se juntam em um vitral
Colorindo o espaço sideral dum amor que vai caindo
Vagaroso e silencioso, como chuva de cristal
De versos saudade pelo tempo esvaindo.

Reencontrei-me em ti noite tardia
Roleta russa no meu livro das apostas
Respirei-te no olhar, cheiro a poesia
Ou talvez um mar de verdes ramos nas encostas.

Encontros de noites frias e lindos dias
Linhas retas e incertas, mapeando margens
Antes páginas vazias, num eclipse de poesia
Explodem cores no preto e branco das imagens.

Em ti bailava o vento, o vento antigo
Que me deste nesse canto da cítara
Não comento, mas o trago no meu trigo
Que plantei por seres em mim uma ceara.

Brisa fresca amansando idas tempestades
Sementes vivas pelas manhãs, orvalhadas
Levadas pela voz do vento, como saudades
Dourando tempo de amor, na alma cravada.

Chegaste neste tempo que me escorre
Num suspiro que parece derradeiro
Amor assim antigo, nunca morre,
Nunca morre amor que em nós foi o primeiro.

Não havendo morte, ao que é eterno...
Guarda o sopro que soprando refrigera
O que primeiro foi, único, puro e terno
São hoje memórias, pautando uma quimera.

Ainda é tempo de selar novas alianças
Nesta força lá do fundo das entranhas
E o ontem do passado de crianças
Pode agora libertar-se das algemas.

Se existe tempo, que ele seja generoso
Trançando o passado a esse presente
Sê livre, sem a quebra do elo amoroso
Dando-se em novo, do novo que se sente.

11/05/2010



quarta-feira, 5 de maio de 2010

* ESTRELA DE BRILHO ETERNO


Vinda do céu ouve-se uma enorme explosão
Fragmentos se perdem no espaço sideral
Feito cometas em raios de luzes espalham
Deixando rastros elétricos e língua de fogo.

Feito fadário cadente abrolha uma estrela
Brilhante como um dos anéis de Saturno
Um brilho áureo de doce e delicada beleza
Soprando suave como brisa de outono cinza.

Insano como meus versos são minhas rimas
Errôneas são minhas palavras ao escrever-te
Poemas que jamais um rumo certo seguirá
Versos em contrario do universo que seguiras.

Como fadários cadentes vagam confusos
A missiva e expressão desta epopéia sem fim
Em viagem pelas estrelas um dia te acharei
Escrito dentro de uma nova seu nome lerei.

Em gritos estéreis ao mundo então clamarei
Assim todas as explosões no céu acalmarão
Em versos de sinônimos teu nome guardarei
Direi que foste e será uma estrela a me guiar.

És! Musa perene musa, na aflição, alegria e dor
És! Anjo que guia meu caminho e meus passos
És! Estrela radiante de um mundo infinito
És! Amiga, poetisa, mestra, de infindável amor.

Por: CORCEL NEGRO
26/04/2010


Querido poeta, Corcel Negro
Você que foi e é o maior incentivador dos meus versos
Ao dar-me esse magistral presente me devolve
da inspiração a mágica harmonia
Traz de volta a luz de Estrela
Que já perdia seu brilho nos céus da poesia.

Agradecida, meu amado amigo
Muso e poeta, Alex
Por todo esse seu carinho.
Você é e sempre será especial
Na minha poesia e no meu coração.


terça-feira, 4 de maio de 2010

UMA NOVA ESTRELA


No céu surge uma nova estrela
Seu brilho eu vejo ao longe
A mim ela se destaca
É a minha estrela, de nome Maria.
Aqui na Terra já viveu um dia...
Entre nós já andou
Em estrela se transformou
A brilhar no infinito céu.
Enquanto aqui ela estava
Com amor a minha vida gerou
Tudo que sabia me ensinou
O seu grande amor me doou.
Muito aqui sofreu
Antes da sua triste partida
Deixando a mim e a muitos
Que a conheceram
Uma infinda saudade
E lágrimas em minha face.
Hoje ao sentir a sua falta
No céu eu a procuro
Num calmo e lindo sorriso
Entre as estrelas, eu a encontro
Com todo o seu brilho.
Aqui posso sentir a sua presença
E lá do alto iluminando meu caminho.
Aqui ela foi minha amada mãe Maria
E hoje lá no céu...
É minha cintilante estrela guia.

*A você, minha mãe, que agora brilha como estrela no céu,
a minha grande e eterna saudade.

Maria Aparecida Alves da Cunha Bernal
Viveu entre nós de 01/09/1932 à 17/01/2003
Causa morte - mal de Alzheimer.

08/05/2003