quarta-feira, 18 de agosto de 2010

BORBOLETAS VOAM // À LUZ DO TEU OLHAR

DI CAMARGO e CLEIDE


Voe borboleta, voe
Alce vôo
Abra suas asas
Lance-se no ar
Ganhe as alturas
O espaço é seu
E a beleza de voar, é sua.

Voarei em teu lugar
Alto será meu vôo
Comigo o teu sonhar
Pelo espaço do céu azul
Levarei em minhas asas
Colorindo o meu voar.

Faça das nuvens a sua estrada
E da lua, a sua morada.
Pouse em quem te admira.
Fuja de quem te ataca.

Teus versos nas nuvens brancas
Aconchegará minha morada
Eu pousarei em almas claras
E me desviarei de quem maltrata.

Voe borboleta, voe
Porque no prazer de voar
Eu não te acompanho.

Não deixe de comigo voar
Solte livre tua imaginação
Para em sonho se completar.

Na prisão que te fez bela,
Não te visitei.
E na paz da liberdade,
Não posso te seguir.
Voe borboleta, voe.

Nesta prisão que me guarda
Quero te encontrar
E na paz que me fez liberta
Quero teus olhos fitar
Voando bela, mais amar.

Nas tuas asas transparentes,
A natureza te coloriu.
E em cada cor,
Ela te fez linda.

E sobre estas asas translúcidas
Herdadas da natureza
Quero todo amor do teu ser
Cobrindo-me de beleza.

Voe borboleta, voe
Por quê?
Porque borboletas voam!

À luz do teu olhar voarei
E junto a mim
Todos os teus versos eu levarei!


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