sábado, 13 de março de 2010

VOZ DO VENTO // AO TEMPO...

Antônio Tavares e Cleide

Oh! Vento que sopra
Sussurrante.
Palavras que se amontoam
Confusas se fundem.
Faz-me ouvir
Seus abrolhos.

Acolha-me como brisa
Vivificante
De mim não se assombre
Letra a letra aspire
E juntando-as espalhe
Nas curvas dos instantes.

Das longínquas paragens,
Experiências me trazes.
Nos galhos que tombam,
O mar que agita.

Desvende aos teus olhos
O enigma que te aflige.
Verdes estarão os campos
Vidas acalmarão o mar
Em vento alísio.

Traz consigo
O gaitear
Contagiante.
Torna-se singular,
A cada instante.

Junte-se
Ao meu bailar
Sou eu - o Vento!
Abrindo horizontes
Sem hora e tempo.

Não pede
Nem despede.
E o senhorio
Arquiteto da natureza,
Silencia e se acalma,
Rumando ao infinito.

De passagem
Entre a paisagem
Aqui e ali...
Sigo à escolha Dele!
Ponteiro ou brando
Sem nenhum descanso...


Nenhum comentário:

Postar um comentário