quinta-feira, 20 de maio de 2010

O AMOR QUE INVENTO // REINVENTO...

EDIL FRANCI e CLEIDE


O amor que invento
É feito de brisa e de vento
Tem a força do furacão
Não busca o arrependimento
Não balbucia lástimas e lamentos
Pois é forjado no fogo da paixão.


O amor que inventas
A minha poesia reinventa
Acolhendo toda tua emoção
Que de beleza não se ausenta
E em nós dois fundamenta
A mais verdadeira inspiração.

O amor que invento
Tem o concreto pensamento
Que teima em voar pelos espaços
Acende seu lume no firmamento
É lenitivo, profilático ungüento
Que reconstrói meus pedaços.


O amor que inventas
Aos meus versos acrescenta
A liberdade, de em céu azul voar
Com a alma nua e de amor sedenta
Reconstruir um horizonte magenta
Para o poema renascido, pousar.

O amor que invento
Tem mais que simples sentimento
É caminho que não tem fim
É feito de um eterno momento
Da fonte que sacia o coração sedento
E que jorra límpido de dentro de mim.

O amor que inventas
Com leveza, a mim se apresenta
Em forma de páginas infindas...
Como folhas de brisa, que venta
Um sentir do coração, que reinventa
As linhas duma poesia, por vir ainda.


Um comentário:

  1. Passei para agradecer o carinho e não me canso de falar da emoção que é ter um poema meu tratado com tanta honra. Obrigado, minha querida amiga, Cleide, que Deus te abençoe sempre e sempre mais. Beijos. Edil

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