quarta-feira, 23 de março de 2011

NADA MAIS SOU // TAMBÉM NADA SOU // A TUA LUZ

NADA MAIS SOU



Nada mais sou
Que rio reinventando curvas
Céu expurgando lágrimas profundas
Vento afrontando a mão do destino
Ruído quebrando o silêncio do mundo.


Nada mais sou
Que versos-sonho andarilhos
Preenchendo da alma fissuras
Completando do corpo as lacunas
Com o amor de poesia pura.


Cleide Yamamoto

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TAMBÉM NADA SOU


Se não o rio do elo perdido.
Retilíneo pelo tempo decorrido.
As margens da história o menino e a eterna história.
O céu derretido em lágrimas.
Muda! O rumo do rio meu dilúvio.

Nada mais sou
Sou quem, nas veredas da vida
Navega escuna na adversidade.
Velejo nos triângulos paixão, solidão e felicidade.
Do versejar poesia e lisura do que dizes amor e poesia pura.

Rs t



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A TUA LUZ

Quem põe asas nos sentimentos
E voa com eles tão alto,
Tão sem destino, não pode não ser nada,
Porque és o desencontro
Que umedece as palavras torcidas
Que mata essa sede de sentir,
De amar e de viver.
Teu destino está preso a um céu escuro
Que tenta em vão esconder a tua luz.

Célio Govedice


5 comentários:

  1. Nada sou,,mas serei o mais belo verso em universo de alma...grande beijo de bom dia pra ti amiga.

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  2. Um dia recheado de carinho, paz e muita poesia pra ti amiga...beijos.

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  3. Uma beleza de poesia!
    adorei, beijinho pra vc minha amiga!

    ISa

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  4. Os teus textos
    são talhados com o fogo
    tal como as plantas florescem
    com o calor do sol.
    Pássaros que voam docilmente
    sob o perfil das silabas!
    Eu, limito-me a guardar um suspiro
    do escultor de tão deliciosas palavras...

    Beijos,
    AL

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