terça-feira, 13 de julho de 2010

A ESTRELA E O CORCEL

CORCEL NEGRO e CLEIDE

Vi uma estrela tão alta
Vi uma estrela tão fria
Vi minha vida vazia
Era uma estrela tão alta
Era uma estrela tão fria
Era uma estrela sozinha.

Eu vi um Corcel de mim distante
Galopando em prados verdejantes
Solitário, tanto quanto eu me via.
Um Corcel sobre areias de ilusão
Viajante pelo mundo dos sonhos
Buscando no céu a luz da paixão.

Luzindo no fim do dia
Por que de sua distancia?
Para minha companhia
Não baixava aquela estrela
Por que tão alto luzia?

O que o destino nos reservava
Na distância que nos separava?
Senti nossos olhares se tocarem
Mas como fundir o céu e a terra
E não ser o amor um sonho alado?


E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do dia.

Meu coração foi então ouvido
E a súplica de amor respondida
Minha luz nascia esperançosa
Só pra te iluminar noite e dia…


Eu te amei no passado…
Eu te amo no presente…
Se o futuro permitir
Eu te amarei eternamente.

Amei-te em tempos idos
Amo-te mais no tempo hoje
Esse amor não será corrompido
Em mim e em ti terá eterno abrigo.


Um comentário:

  1. Não se esquece o passado
    Não se esquece o presente
    O futuro fica assinalado
    Pelo firmado no passado

    Eternamente! Eternamente

    Vento que sopra do sul

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