DELEY e CLEIDE
Brincam com a brisa os girassóis,
Ensaiam uma cantiga os rouxinóis.
Margaridas em brancos lençóis,
Dispõem-se diante da luz de sóis,
O sol, sereno aconchega o dia,
Colibris esbanjam categoria.
A natureza em formosa poesia,
Deita a sua aquarela em harmonia.
Rosas multicores exalam suavidade,
Uma criança sorri; inocente felicidade.
Sem a sombra ou vulto da maldade,
Resplandece na face sua verdade.
Folhas caem pelo chão,
Sem rumo – logo se vão…
Quem sabe, elas te acharão
E de volta aqui te trarão…
Na estação, lamenta alguém,
Deve ter perdido o ultimo trem.
Ou sente a falta do seu bem,
Que deixou atrás ou mais além.
Ao longe, ouço dobrar de um sino,
Exorcizo o meu desatino.
Ah! Se soubesses menino,
Quão difícil é seguir esse destino…
Mas, descontroladamente me vi,
Sentindo uma saudade doída de ti.
Eu apenas por aí andei, e sobrevivi…
Sem ti e o teu amor, quase morri.
Pago um alto preço por acreditar,
Que como te amei – irias me amar.
Preço maior pago eu, por ainda te amar
E em segredo em mim te guardar.
Enquanto os comuns das coisas passam,
Incomuns – meus olhos embaçam.
E meus olhos rasos d’água os seus caçam,
Infelizes – não mais o teu olhar traçam.
Deixo escapar um suspiro sonoro,
Tento me conter; não dá; então choro.
A tua lembrança no peito em coro
Fecunda a lágrima, em silêncio canoro.
Brincam com a brisa os girassóis,
Ensaiam uma cantiga os rouxinóis.
Margaridas em brancos lençóis,
Dispõem-se diante da luz de sóis,
O sol, sereno aconchega o dia,
Colibris esbanjam categoria.
A natureza em formosa poesia,
Deita a sua aquarela em harmonia.
Rosas multicores exalam suavidade,
Uma criança sorri; inocente felicidade.
Sem a sombra ou vulto da maldade,
Resplandece na face sua verdade.
Folhas caem pelo chão,
Sem rumo – logo se vão…
Quem sabe, elas te acharão
E de volta aqui te trarão…
Na estação, lamenta alguém,
Deve ter perdido o ultimo trem.
Ou sente a falta do seu bem,
Que deixou atrás ou mais além.
Ao longe, ouço dobrar de um sino,
Exorcizo o meu desatino.
Ah! Se soubesses menino,
Quão difícil é seguir esse destino…
Mas, descontroladamente me vi,
Sentindo uma saudade doída de ti.
Eu apenas por aí andei, e sobrevivi…
Sem ti e o teu amor, quase morri.
Pago um alto preço por acreditar,
Que como te amei – irias me amar.
Preço maior pago eu, por ainda te amar
E em segredo em mim te guardar.
Enquanto os comuns das coisas passam,
Incomuns – meus olhos embaçam.
E meus olhos rasos d’água os seus caçam,
Infelizes – não mais o teu olhar traçam.
Deixo escapar um suspiro sonoro,
Tento me conter; não dá; então choro.
A tua lembrança no peito em coro
Fecunda a lágrima, em silêncio canoro.
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