MARCOS ANTONIO DE OLIVERIA e CLEIDE
O lado de fora da minha alma
Impaciente te espreita e te almeja
O lado de dentro ao vê-la se acalma
Querendo você seu olhar me alveja.
Esse lado de fora que te flameja
A espera, de que te chegue um sinal
Desnorteia a alma e uma paz enseja
Trançando nesse olhar, a paixão fatal.
Seus tiros olhares acertam-me o peito
Atravessa-me a alma deixando-me tenso
Seus olhos decifram-me é o que eu suspeito
Eles sabem o que quero, sabem o que penso.
Invadindo teu peito sem nenhum receio
Decifrando o teu mundo e o teu desejo
Carrego os teus sonhos que além permeio
E nos sonhos meus te entrelaço em beijos.
É a sua visão numa Nau rasgando um deserto
Através de cactos, ossos e montes de areia
Vejo você no leme me trazendo pra perto
Atraindo-me a ti, meu coração se incendeia.
Na miragem que teus olhos me abrigam
Na visão infinda que transborda poesia
O rumo certo, meus pensamentos ditam
E a mim te acorrentam livre noite e dia.
As dunas sufocam-me, e tenho muita sede
Mas encontraste-me agora, nada importa
E no meu coração agora, esticarei uma rede
Numa praia entraremos e fecharemos a porta.
Depois dos desertos de acasos e solidão
Dos pedidos enterrados em areia antes mar
Mataremos toda a sede, nos lagos da paixão
E em mares de sonhos, iremos nós, navegar.
O lado de fora da minha alma
Impaciente te espreita e te almeja
O lado de dentro ao vê-la se acalma
Querendo você seu olhar me alveja.
Esse lado de fora que te flameja
A espera, de que te chegue um sinal
Desnorteia a alma e uma paz enseja
Trançando nesse olhar, a paixão fatal.
Seus tiros olhares acertam-me o peito
Atravessa-me a alma deixando-me tenso
Seus olhos decifram-me é o que eu suspeito
Eles sabem o que quero, sabem o que penso.
Invadindo teu peito sem nenhum receio
Decifrando o teu mundo e o teu desejo
Carrego os teus sonhos que além permeio
E nos sonhos meus te entrelaço em beijos.
É a sua visão numa Nau rasgando um deserto
Através de cactos, ossos e montes de areia
Vejo você no leme me trazendo pra perto
Atraindo-me a ti, meu coração se incendeia.
Na miragem que teus olhos me abrigam
Na visão infinda que transborda poesia
O rumo certo, meus pensamentos ditam
E a mim te acorrentam livre noite e dia.
As dunas sufocam-me, e tenho muita sede
Mas encontraste-me agora, nada importa
E no meu coração agora, esticarei uma rede
Numa praia entraremos e fecharemos a porta.
Depois dos desertos de acasos e solidão
Dos pedidos enterrados em areia antes mar
Mataremos toda a sede, nos lagos da paixão
E em mares de sonhos, iremos nós, navegar.
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